Forma Hiperdinâmica x Forma Hipodinâmica

Forma Hiperdinâmica: É encontrada no início do choque séptico-tóxico, no qual inicialmente não há transtorno na macrocirculaçao.
Forma Hipodinâmica: Pode existir desde o início do choque ou suceder a forma hiperdinâmica quando o débito cardíaco cai. Apresenta-se de duas maneiras: fase compensada (reversível) e fase descompensada (irreversível).

Neoplasia

No organismo, existem formas de crescimento celulares controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro. Sua classificação mais utilizada leva em consideração duas características básicas:o comportamento biológico e a histogênese.

Hematoma

             Hematoma define-se como um acúmulo de sangue num órgão ou tecido, normalmente bem localizado, devido a ruptura de vasos sanguíneos ou veias, levando a um extravasamento. Também conhecido como nódoa negra ou lívido. É caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras podendo ser castanhas, encarnadas ou azul-negro causada por algum tipo de choque, traumatismo ou outros. Sua gravidade dependerá da sua localização e formação ou não de coágulos. Pode ser detectável através do exame clínico ou por meios imagiológicos. Na maioria dos casos a situação reverte espontaneamente. Todavia, em casos de hematomas de grandes dimensões ou localizados em certos órgãos a drenagem cirúrgica torna-se obrigatória.

Hipertrofia X Hipotrofia

            A hipertrofia é o aumento dos constituintes estruturais e das funções celulares, levando a um aumento no volume das células e dos órgãos afetados. Já na hipotrofia é o contrario de hipertrofia e hipotrofia é a mesma coisa que atrofia , ou seja se na hipertrofia ocorre um aumento do tamanho das organelas das células na hipotrofia vai ser uma diminuição no numero e do tamanho das organelas das células causando assim a diminuição da própria célula no volume e no tamanho. Então na hipotrofia vai ocorrer a diminuição do volume das células e das organelas. E com a hipotrofia celular ou atrofia celular a célula pode ficar lesionada por estar diminuindo e podendo estar faltando nutrientes a ela.

Hiperemia

Hiperemia é um aumento de sangue dentro dos vasos de um órgão ou território orgânico. Podendo ser ativa ou passiva:
Hiperemia ativa: Aumento da vermelhidão (eritema) na área afetada. A dilatação arteriolar e arterial dá-se por mecanismos neurogênicos simpáticos e liberação de substâncias vasoativas.É provocada por dilatação arteriolar com aumento do fluxo sangüíneo local. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias.
Hiperemia passiva: Hiperemia passiva ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue. Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca). Congestão pode ser causada por obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torção de pedículo vascular etc.) ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca esquerda ou casos de estenose ou insuficiência mitral, surge congestão pulmonar; na insuficiência cardíaca direita, há congestão sistêmica. Na congestão aguda, os vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro-hemorragias antigas. As hiperemias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.

Embolia

             Pode-se dizer que embolia é a presença de um corpo líquido, sólido ou gasoso (êmbolo) transportado pelo sangue e capaz de obstruir um vaso: a obstrução ocorre geralmente após uma ramificação, quando o diâmetro vascular fica menor do que o do êmbolo. Em mais de 90% dos casos, os êmbolos se originam de trombos: menos comumente, são formados por fragmentos de placas ateromatosas, vesículas lipídicas ou bolhas de gases. Êmbolos originados de trombos venosos (exceto no sistema porta) são levados aos pulmões: trombos arteriais dão êmbolos que se dirigem a grande circulação e se alojam principalmente no cérebro, intestino, rins, baço e membros inferiores.

Isquemia

             Isquemia significa a redução ou a falta do suprimento sanguíneo em uma estrutura ou órgão. Sua intensidade varia de acordo com o grau de obstrução que pode ser parcial ou total e como ela ocorre podendo ser rápida ou lenta. No corpo humano, na sua normalidade, a distribuição do sangue a um órgão vai de acordo com a sua necessidade, podendo ser regulado por um sistema de auto-regulação capaz de aumentar e diminuir o fluxo sanguíneo. Já na isquemia a distribuição sanguínea ocorre sempre quando o fluxo sanguíneo é menor para suprir as necessidades básicas do órgão em um determinado momento, por isso ela pode ser provocada por uma diminuição ou aumento do sangue.

Trombose Venosa Profunda(TVP)

A trombose venosa profunda (TVP) é o desenvolvimento de um coágulo de sangue chamado de trombo no interior de um vaso sangüíneo venoso com conseqüente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial.O desenvolvimento da TVP é complexo, podendo estar relacionado a um ou mais dos três fatores abaixo:
Estase venosa: situações em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. Por exemplo: pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, posição sentada por muito tempo (viagens longas em espaços reduzidos - avião, ônibus).
Lesão do vaso: o vaso sangüíneo normal possui paredes internas lisas por onde o sangue passa sem coagular (como uma mangueira por onde flui a água). Lesões, rupturas na parede interna do vaso propiciam a formação de trombos, como, por exemplo, em traumas, infecções, medicações endovenosas.
Hipercoagulabilidade: situações em que o sangue fica mais suscetível à formação de coágulos espontâneos, como por exemplo, tumores, gravidez, uso de anticoncepcionais, diabete, doenças do sangue.
Seus sintomas podem ser desde clinicamente assintomático até sinais e sintomas clássicos como aumento da temperatura local, edema (inchaço), dor, empastamento (rigidez da musculatura da panturrilha). Quando seus sinais e sintomas clássicos aparecem, ela é facilmente diagnosticada clinicamente. Na maioria das vezes isso não acontece e são necessários exames complementares específicos, tais como: flebografia, ecodoppler a cores e ressonância nuclear magnética.Seu tratamento visa-se prevenir a ocorrência de embolia pulmonar fatal, evitar a recorrência, minimizar o risco de complicações e seqüelas crônicas. Utilizam-se medicações anticoagulantes (que diminuem a chance do sangue coagular) em doses altas e injetáveis.

Quelóide

          Quelóide é uma lesão formada por tecido de cicatrização, quando a pele é ferida as células se multiplicam para preencher a espaço q ficou vazio devido à morte celular. Porém quando as células continuam se reproduzindo, mesmo depois do preenchimento do espaço o resultado é uma queloide. Tendo uma tendência individual pra seu aparecimento, sendo mais comum em negros e morenos.
         Clinicamente sua superfície é brilhante e sua cor varia do róseo para o vermelho, mostra-se como um tumor endurecido, com coceira ou um pouco dolorida.

Tratamento 

          É muito difícil remover uma quelóide e mesmo depois da retirada é possível q ela volte, a cirurgia não é uma boa idéia, embora pareça atraente.Sua retirada deve ser sempre acompanhada de outros tratamentos como a compressão e a radioterapia.

Os métodos de terapia incluem:
-injeções de cortisona, criocirurgia, laser, cirurgia associada a injeções de hidrocortisona.                  Geralmente o tratamento é iniciado com medidas menos agressivas como corticosteróides tópicos e placas de silicone. 

          A associação das técnicas de tratamento aumenta a chance de cura e deve ser determinada de acordo com cada caso.

Cirrose

Cirrose é uma patologia mais conhecida no fígado, que causa mudanças no funcionamento de suas células, levando a formação de um tecido fibroso e a formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea alterando o seu funcionamento. É desencadeado por inflamações crônicas do fígado, geralmente acomete mais pessoas alcoólatras ou que possuem hepatites crônicas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite auto-imune. Sua sintomatologia é de difícil prescrição, pois geralmente não ocorre sintomas no inicio, tornado-o mais difícil o seu diagnostico precoce, com o avançar da doença pode ocorre náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros. Em casos mais avançados pode ocorrer a encefalopatia hepática (síndrome que provoca alterações cerebrais provocadas pelo mau funcionamento do fígado). O tratamento é dado pela suspensão do agente causador( medicamentos,álcool...) quando se pode ainda reverter a doença, pois ela pode também ser irreversível sendo fatal, por isso da importância que seja feito o diagnostico quanto mais cedo melhor, ou em casos mais graves é feito um transplante de fígado levando a cura da doença. Para sua prevenção é recomendado tomar vacinas contra hepatites, evitar o uso excessivo de álcool, medicamentos, usar preservativos nas relações sexuais, entre outros.

Exsudato e Transudato

            Exsudato: é o resultado das reações inflamatórias, onde ocorre deposições de fluidos celulares, fragmentos celulares, entre outros rico em proteínas e com o aumento da sua permeabilidade, em locais não apropriado como tecidos ou superfícies teciduais, com. Transudato: é o resultado das alterações hidrostáticas, onde ocorre um aumento na pressão sanguínea, com baixo teor protéico e com permeabilidade baixa.

Edema

           Edema é o acumulo de líquido nas cavidades do organismo, causado pelo desequilíbrio na pressão hidrostática e osmótica. Pode ser edema localizado e edema generalizado ou anasarca.

 
Edema localizado: Ocorre devido a algum distúrbio em um local ou órgão, comprometendo apenas o local lesionado.
Edema generalizado ou Anasarca: Acontece quando o edema se estende pelo corpo todo.

Classificação quanto a sua composição:

TRANSUDATO: É um líquido com cor clara e aspecto seroso com pouca concentração de proteínas, onde sua permeabilidade vascular é limitada, permitindo normalmente a passagem de água, mas não a passagem das macromoléculas de proteínas.
EXSUDATO: Decorrente da liberação de substâncias no processo de inflamação, ocasiona um aumento na permeabilidade vascular, deixando o liquido rico em proteínas e outros compostos, ou seja, a deposição de substancias em locais não apropriado

Inflamação ou Processo Inflamatório

            

               É uma resposta do organismo, mediada por substancias produzidas pelas células lesionadas, que foram exposta a uma infecção ou agressão causando no tecido a perda da sua homeostase e morfostase. Como resposta ocorre uma hipersensibilidade no local afetado, pelo fato de inchar, ficando avermelhado e quente devido ao aumento do fluxo sanguíneo. O organismo através das suas reações teciduais procura a destruição do agente agressor, restituindo assim a normalidade do tecido.

É caracterizada principalmente por apresentar esses sinais e sintomas:

DOR         CALOR      RUBOR         TUMOR       PERDA DA FUNÇÃO

DOR: Irritação química nas terminações nervosas e pela compressão mecânica (edema).

CALOR: Aumento da temperatura do corpo

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RUBOR: Hiperemia

TUMOR: Aumento da permeabilidade vascular (edema). Pode determinar aumento do volume hídrico local em até 5 ou 7 vezes.

Sua classificação é de acordo com o tempo de duração e o tipo de elemento que predomina no local, podendo ser aguda e crônica.

AGUDA: É uma resposta imediata na hora que ocorre a agressão e é inespecífica por ser independente da causa, sua característica é sempre a mesma.
CRÔNICA: Sua resposta é lenta e insidiosa da hora que ocorre a agressão.

Endometriose

           Podemos chamar de endometriose, quando ocorre a presença do endométrio fora da cavidade uterina, sua localização normal. A mesma é a parte mais interna do útero, responsável por abrigar o óvulo fecundado e revestido sendo eliminado quando a mulher não esta grávida através da menstruação.

           A endometriose pode ser classificada como superficial ou profunda, analisando-o seu local instalado, qual o seu tipo, o seu foco, entre outros. Por isso que seus sintomas variam muito, podendo ocorrer dor pélvica cíclica, dispareúnia que é o aparecimento de dor durante ou após o ato sexual, sintomas urinário com micções dolorosas, etc.

          O seu diagnóstico geralmente ocorre através de uma laparoscopia que é um tipo de cirurgia mais simples, onde é inserida uma câmara pelo o umbigo, para visualizar o tamanho e a localidade da lesão. Daí é ocorre uma biópsia do tecido suspeito para que se possa fazer o exame anatomopatológico que dará a certeza da doença.

          Não existe tratamento específico para a endometriose, mas vale ressaltar que existe formas para aliviar as dores, manter a mulher fértil para uma possível gravidez, limitar a doença, alem do tratamento clinico e cirúrgico. A prevenção mais aceita nos dias atuais é a utilização de alguns anticoncepcionais, que pode diminuir a incidência da doença.

Pigmentação Exógena

           

           Pigmentação exógena são substancias estranhas que entram em contado com o corpo, possuindo fatores agressivos, levando a uma inflamação Existem varias formas de penetração de pigmentos no nosso organismo. Esses pigmentos entram em cotado com as mucosas ou a pele, podendo permanecer no local ou ser eliminadas ou arrastadas pela corrente sanguínea, circulação linfática, ou pelos macrófagos. Pode ser classificada em vários tipos:

Antracose: Pigmentação por sais de carbono.

Siderose: Pigmentação por óxido de ferro.

Argiria: Pigmentação por sais de prata.

Bismuto: Atualmente é rara de ser vista, sendo comum na terapia para sífilis.

Saturnismo: Contaminação por sais de chumbo.

Tatuagem: Feitos por vários sais de enxofre, mercúrio, entre outros.

Pigmentação Endógena

            É a pigmentação formada pelo aumento da produção e acúmulos de pigmentos fabricados pelo próprio corpo. Podendo ser classificada em dois grupos: grupo dos pigmentos hemáticos ou hemoglobínicos, originados da destruição da hemoglobina, e grupo dos pigmentos melânicos, originados da melanina.
 

Pigmentos hemáticos

  

A hemoglobina, que é uma proteína composta por 4 cadeias polipeptídicas e 4 grupos heme com ferro no estado ferroso, quando sofre lise dá origem a dois pigmentos chamados hemossiderina e bilirrubina.

Pigmentos Melânicos

A melanina tem cor castanho-enegrecida, sendo responsável pela coloração das mucosas, pele, etc. Ela é produzida por células chamadas de mieloblastos. Sua síntese é controlada por hormônios hipofisários, por hormônios da supra-renal e hormônios sexuais. Os aumentos da melanina podem ser provocados por alterações em glândulas ou por exposições exageradas aos raios ultra-violeta.

Litíase ou Cálculo

                     Litíase, comumente, chamada de cálculo, são depósitos de íons de sais formados no interior dos rins. Acredita-se que 12% da população poderá vir a ter formação de pedra no decorrer da vida. O cálculo é proveniente de substâncias que são filtradas na urina, podendo ter diversas características, quanto ao tamanho, cor e sua modelação. Essa doença aparece mais entre os 30 e 50 anos, sendo com maior incidência nos homens. O cálculo vem a causar uma dor, típica de uma cólica aguda e extremamente forte, geralmente iniciando na região lombar e direcionando para o abdomen; a maioria dos cálculos são descobertos por acaso ou através de um exame de imagem, porém o exame para confirmar a lítiase é a tumografia computadorizada do abdomen e da pélvis. Alguns cálculos podem permanecer assintomáticos, não requerendo nenhum tipo de tratamento; entretanto podem obstruir e machucar partes do trato urinário ao tentarem passar junto ao fluxo normal da urina, muitos fatores podem aumentar a possibilidade de uma pessoa desenvolver a litíase, que é o caso de desordens alimentares, doenças intestinais, o hábito de consumir pequenas quantidades de líquidos, cálculos urológicos de familia (condição genética) entre outros.

Calcificação

          No corpo humano adulto, 99% do cálcio existente está localizado no esqueleto e nos dentes, na forma de fosfato básico de cálcio ou hidroxiapatita. A calcificação é um processo mediado por células, resultado de um desequilíbrio entre fatores promotores e inibidores da mineração. Ocorre uma deposição de sais de cálcio e outros minerais em locais fora do tecido ósseo ou dental, ou seja, locais que não é normal a sua deposição enrijecendo-os.
         O cálcio apesar de ser muito importante, ele é tóxico para as células. Por isso existe inúmeros mecanismos para manter-lo em um nível baixo e intracitoplasmático, participando assim de vários processos fisiológicos.

Necrose

          É a morte celular ou tecidual ocorrida por algum acidente em um organismo ainda com vida, ou seja, que ainda possui suas funções orgânicas. Causadas por fatores de algum desequilíbrio que geram alterações irreversíveis fazendo com que a célula morra.

MUDANÇAS NA MORFOSTASE:

Picnose: O núcleo torna-se reduzido e hipercorado, e sua cromatina condensada:
Cariorrexe: O núcleo se desfragmenta, formando grumos na sua membrana:
Cariólise ou Cromatólise: Ocorre a dissolução da cromatina e a perda da coloração do núcleo fazendo com que ele desapareça:
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Autofagia e Heterofagia

               

              A célula é composta por lisossomos constituídos por enzimas hidrolíticas (fosfatase ácida, glicuronidase, sulfatase, ribonuclease, colagenase etc.) na qual são formadas no retículo endoplasmático rugoso. No aparelho de Golgi elas são reunidas pelo processo de degradação de proteínas externas e internas da célula.
             A autofagia é uma das principais funções das lisossomas, na qual degradam estruturas danificadas ocorridas na lesão celular ou no processo de diferenciação. Essa estrutura ao ser degradada, é eliminada do citoplasma formando vacúolo autofágico e seus componentes são reutilizados na formação de novas células ou são reaproveitados em novas estruturas.
            A heterofagia é um processo de captação de material na qual os lisossomos ligam-se a vesículas com materiais nutritivos englobados por endocitose que vão se ligar aos lisossomos constituídas pelas enzimas hidrolíticas formando um vacúolo ocorrendo a digestão das mesmas.

Causas e Mecanismos das Lesões Celulares

             A célula normal esta apta em sua estrutura e função a exercer os programas genéticos de metabolismo, diferenciação, limitações e ainda é capaz de atender as demandas fisiológica normais ocorrendo a homeostasia normal.
             As células sofre adaptações decorrida do meio externo. Quando são expostas a suportar estímulos nocivos ou grandes mudanças passando do seu limite ocorre a lesão celular ( que podemos dizer que é a incapacidade de adaptação da célula) , ex: estresses fisiológicos excessivos podem acarretar adaptações fisiológicas e morfológicas. Com isso acarretará nas alterações subcelulares, podendo levar a apoptose ou morte celular programada que é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas, ou levar a lesões celulares reversíveis e irreversíveis. Lesão celular reversível é quando a célula sofre alterações funcionais ou morfológicas e ela ainda consegue se manter viva, podendo voltar ao seu estado normal. Lesão celular irreversível é quando a célula não suporta o estímulo que lhe foi dado levando a sua morte celular.

Alterações regressivas das células

               

              As degenerações regressivas são alterações que ocorre na célula quando a mesma sofre agressões na estrutura do seu núcleo, no citoplasma, e na sua função celular podendo ser reversíveis voltando a sua normalidade ou irreversíveis levando a morte celular. .Essas agressões são o aumento de substancia mal metabolizadas dentro ou fora da célula que são classificadas de acordo com a substancia acumulada podendo ser:carboidratos, lipídios, proteínas, minerais, pigmentos,entre outros.